A admiração que Norma Suely tinha pelo Presidente Juscelino Kubitschek era grande. Sempre antenada na política brasileira, suas convicções eram colocadas e debatidas com amigos próximos, adorava conversar sobre. Lia e acompanhava o noticiário noite e dia, e considerava os anos JK os mais progressistas. Foto tirada em 1963 em local desconhecido.


Norma Suely não era foliã, nem carnavalesca. Na juventude ainda se animou com o carnaval, mas adulta gostava era de assistir desfiles e bailes pela televisão. Saiu em Escola de Samba uma vez, em 1972, na Império Serrano, formando time das “Carmens Mirandas”, ao lado de Leila Diniz, Isabel Ribeiro, Tânia Scher, Marilia Pêra e Vilma Vernon, no premiado enredo “Taí Carmem Miranda”. No flagrante, Norma Suely com o Rei Momo Nelson Nobre, em 1954, na Avenida Rio Branco.

Em Portugal, durante a temporada de “A Dama de Copas e o Rei de Cuba” (1974), Norma Suely e elenco jantando no restaurante típico Parreirinha de Alfama. Na foto, Myrian Pires, Fernando de Almeida, Regina Guimarães e Moacir Matti. De perfil em primeiro plano, Alberto Guerra, Odavlas Petti e Norma Suely (de óculos).
Norma Suely com as colegas do IBC (Instituto Brasileiro do Café): Neuza, Zélia e Lourdes. No verso da foto Norma escreveu: “Zelia, adorando tanto charme, Lourdes perplexa e Neuza, orgulhosa de tanto bom gosto e elegância da estrela tropicalista”.
Carlos Alberto de Andrade Pinto, presidente do IBC, escreveu no verso desta foto: “Dia da promoção de Nita de Araújo Santos, uma data que ficará na história do Instituto Brasileiro do Café para sempre. Demorou mais que a construção da ponte Rio-Niterói. Guanabara, 4/3/74.”
No flagrante, Pinto assinando a tão esperada promoção de Norma Suely. Querida por uns e hostilizada por outros, Norma vivia no fio da navalha, aparecendo na repartição só para assinar o ponto com visual tão original que deixava alguns funcionários indignados com o despojamento da artista. Escreveu Pinto atrás desta foto: “Não é legal mas eu assino, afinal, pô, eu assino tanta coisa que não acrescenta nada, afinal, estarei colaborando para a melhoria financeira de alguém muito bacana, exótica e que enche o IBC de alegria e beleza com suas roupas extravagantes, mas que é uma aragem no fim da tarde...”


Em pleno mandato como o primeiro Presidente do regime militar (1964-1967) o Marechal Castello Branco foi assistir “Música, Divina Música” e se apaixonou por Norma Suely. Viúvo e desimpedido, cortejou Norma, chegando a convidá-la para um encontro no Palácio Laranjeiras. Quando a conheceu, uma decepção: ela não era pessoalmente a Maria que despertou tal interesse em cena. Seus trajes de hippie, lenço na cabeça, sem pintura e de óculos, demoliram a sua repentina atração. No flagrante, os olhos do Presidente fuzilam o sorriso cativante de Maria/Norma Suely. No centro, Álvaro Aguiar e atrizes da peça.
Para promoção de “As Garotas da Banda” (1971), evento badalado no hall do Teatro Santa Rosa elegeu Leina Krespi a nova Rainha das Vedetes de Ipanema. Leila Diniz, a antecessora, passa a faixa para Leina, tendo atrás as garotas da banda Salette Mattos, Vera Setta e Tina Louise. Norma Suely foi a apresentadora da noite.

No bar Jangadeiros de Ipanema, Norma Suely, Benedito Corsi, Leina Krespi, Nino Giovanetti e um ator do espetáculo, comemoram o sucesso de “As Garotas da Banda” no Teatro Santa Rosa.
Com Nestor Montemar beijando o produtor João Luiz Rohe na estréia de “Independência ou Morte”(1972). O espetáculo, que comemorava o sesquicentenário da independência, foi um fiasco. Mas Rohe não poupou esforços (e grana) para contar a saga de D.Pedro e a Família Real Portuguesa. Super-produção com orquestra, coral, 40 atores e bailarinos, a montagem contou com Norma Suely (Carlota Joaquina), Nestor Montemar
(D.Pedro), Isabel Ribeiro (Marquesa de Santos), Fregolente (D.João VI), Arlete Salles (Imperatriz Leopoldina) e outros.


Na Itália, Norma Suely conheceu Silvana Pampanini.

Em visita à redação da Revista do Rádio, Norma Suely
com Roberto Carlos e Ivete Garcia em 1958.


Participando da leitura do monólogo “Na minha idade sim, por que não?” escrito por Maria Helena Khunner, Norma Suely aparece com a autora, José Ribamar e Ângelo de Matos em centro cultural em Botafogo (1999).

No cineminha do Hotel Meridien, Norma Suely com os amigos Ernesto Saboya, Alzirinha Camargo, Marcio de Hallivan e Luis Sergio Lima e Silva em 1977 assistiram o filme “Mulher”, restaurado pela Cinédia.
No primeiro flagrante, além de Rogéria, está Cezinha, Emilio Santiago e amigos. Após, Norma Suely nas noites cariocas de 1982, ao lado de Rogéria e Rose Rondelli. De pé estão Ernesto Saboya e amigos. Rogéria conheceu Norma Suely quando era maquiadora na TV Rio. Sempre que a encontrava, soltava trinados e gorjeios, imitando Norma.

Com Geyr Macedo Soares, Abdalla Helayel, Luis Sergio Lima e Silva e Ernesto Saboya nos anos 70.
No bar Verdinho da Cinelândia, em 1991, Norma Suely confraternizando com Luis Sergio Lima e Silva, Emiliano Queiroz, Antonio dos Santos e Saraka Barreto depois do show “Nova Leitura”(Teatro Rival).
Viajando pelo nordeste com “Seqüestro na Sauna” (2000), Norma Suely ao lado de Fernando Continentino, Nestor Montemar, Andréa Guerra e elenco.
No apartamento de Nestor Montemar no Jardim de Alah, Norma Suely aparece ao lado de Rodrigo Solteiro e Luis Sergio Lima e Silva em 1999.


Entre os muitos “amigos de fé”, Emiliano Queiroz é o que mais tempo acompanhou a carreira da atriz Norma Suely e desfrutou de sua amizade. Conheceram-se em 1965 nos ensaios de “Os Fantastikos” e nunca mais se separaram. Trabalharam ainda em “Onde Canta o Sabiá”, “Bordel da Salvação”, “As Garotas da Banda”, “Tem Piranha na Lagoa” e na leitura de “Revolução dos Beatos” em 2004. Norma só se referia a ele como “Milica”, apelido dado por Nestor Montemar.

Em seu apartamento na Praça do Lido, onde hoje
funciona a sede do Memorial, ela se sentia livre, leve e solta. Dizia que adorava ficar em casa.

Sempre dirigindo seu DKW, que durou até ficar na lata e sem forro, Norma Suely ficou radiante quando conseguiu comprar um mini-Fiat japonês que apelidou de “caixinha de fósforo”.

Norma Suely dizia que torcia por todos os times de futebol. Mas em casa a pressão do flamenguista Natal Luiz e do cunhado Dudu falaram mais alto, e assim, fotografou com a bandeira do Mengão.

Na relva da Barra da Tijuca ela posou para o fotógrafo José Antonio Ventura, em material fotográfico de “As Garotas da Banda.”

Sexy e charmosa, exibe as pernas que não abalaram Paris, mas sacudiram Copacabana, Ipanema e adjacencias...

Nos anos 70, Norma Suely fez Ensaio fotográfico com o produtor Luiz Garcia no apartamento do amigo Ernesto Saboya em Ipanema. Nas fotos, Garcia conseguiu captar a alegria, a personalidade e a carioquice da mineira Norma Suely. Deliciem-se.

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